segunda-feira, 11 de julho de 2011

Começa a XI Conferência Municipal de Saúde

A XI Conferência Municipal de Saúde de Salvador tem início hoje e vai até o dia 13 de julho de 2011, no Salão Xangô do Centro de Convenções da Bahia. Sendo uma das etapas da 14a. Conferência Nacional de Saúde, a XI Conferência reúne, de forma ampla, usuários, trabalhadores, prestadores e gestores para discutir e refletir sobre as condições de saúde da população e a gestão do SUS, expressando posições e votando questões orientadoras do sistema. 

sábado, 9 de julho de 2011

Servidores iniciam greve por tempo indeterminado

Os servidores municipais de Salvador iniciaram na última quinta-feira (6) uma greve por tempo indeterminado. Os serviços essenciais, como os postos de saúde que funcionam 24 horas por dia, permanecem abertos com efetivo de 30%. Contrariando a greve, o efetivo da Transalvador trabalha normalmente, segundo Mércia Arruti, presidente da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram). De acordo com Jeiel Soares, diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a categoria está em campanha salarial desde maio e a greve será mantida apesar de a prefeitura ter anunciado na terça passada um aumento médio de 17,5% anual aos 6.671 servidores que não estão contemplados no plano de cargos e salários da Secretaria Municipal de Saúde nem no reajuste da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, que foi de 19,84%. “Estamos negociando a campanha salarial de 2011. A prefeitura está querendo empurrar a situação com a barriga. Ninguém garante que ela irá cumprir mais este acordo”, disse.
Em nota, a administração municipal informou que mantém o canal de diálogo aberto com os servidores e  tem interesse em criar um novo plano de cargos e vencimentos (PCV) para o funcionalismo, desde que o incremento gerado na folha salarial não supere R$ 30 milhões anuais aos cofres do município. 

A proposta contempla apenas o grupo de 6.671 servidores, já que os colaboradores da saúde (9.836) e da educação (6.371) têm planos de cargos específicos. Outros 1.689 servidores das empresas públicas municipais não estão incluídos na proposta.


PROTESTO NO PRIMEIRO DIA DE GREVE

Os servidores municipais de Salvador  protestaram, na manhã de quinta-feira (7), em frente ao prédio  do Instituto de Previdência Social de Salvador (IPS), situado próximo ao Colégio Central, na Avenida Joana Angélica, e depois seguiram em passeata em direção à Praça Municipal.
Os manifestantes interromperam o trânsito nos dois sentidos da Avenida Sete de Setembro, próximo à Praça Castro Alves e, de mãos dadas, cantaram o Hino Nacional Brasileiro. O trânsito segue complicado na região.
Os ânimos se exaltaram depois que a Polícia Militar impediu que o grupo seguisse em direção ao Centro Histórico, mas não houve tumulto. Conforme portaria do prefeito João Henrique, de dezembro de 2010, carros de som não podem seguir para a Praça Municipal.
A categoria, que entrou em greve a partir da meia noite desta quinta-feira, reinvindica o cumprimento do acordo coletivo de 2009/2010, que prevê o direito de assistência médica aos servidores; 40% de reajuste referente aos últimos três anos (2009/2011) e adoção do plano de cargos e vencimentos (PCV).
De acordo com a diretora do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Beatriz Rosa Santos, desde 2009 a categoria não consegue reajuste salarial o que resulta em perdas salariais de aproximadamente 130%. "Há mesas de negociações, porém não existe nenhuma proposta”, reclama. 

Serviços  – Por causa da greve, apenas os serviços essenciais, o que corresponde a 30% do efetivo garantido por lei, funcionam plenamente na cidade. São eles: Transalvador, Salvamar, Codesal e Unidades de Saúde.
As operações tapa-buracos (Sucop), contra poluição sonora (Sucom) e a segurança nos postos de saúde, a cargo da Guarda Municipal, estão suspensas a partir de hoje.
Prefeitura - A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), informou, em nota, que é de interesse da administração municipal criar um novo plano de cargos e vencimentos para os servidores municipais, desde que o reajuste não ultrapasse R$ 30 milhões anuais para os cofres do município.
Por conta dessa limitação, “o aumento não pode ser superior aos 17,5% oferecidos, que, se fossem aceitos, seriam válidos já a partir de janeiro de 2012”.