Após receber os salários do mês de novembro, os servidores da saúde das unidades do Programa Saúde da Família (PSF) voltaram ao trabalho, nesta quinta-feira, 16. Os funcionários contratados pelos regimes conhecidos como Redinha e TAC paralisaram as atividades na terça-feira, 14, após assembleia realizada pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) e pelo Sindicato dos Servidores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde).
A decisão, porém, não é definitiva, já que o pagamento do 13º salário ainda não foi efetuado. Segundo Francisco Magalhães, vice presidente do Sindimed, a categoria se reúne em assembleia na próxima terça-feira, 21, para decidir se retomam ou não a greve.
Segundo Magalhães, apesar dos funcionários da saúde terem retomado suas atividades hoje, a situação nos PSFs ainda é precária. “Os servidores dos setores de segurança e limpeza ainda não receberam os salários e continuam em greve, o que torna o atendimento precário nas unidades”, diz o sindicalista.
De acordo com Magalhães, a situação enfrentada pelos servidores dos PSFs de Salvador se estende por todo o Estado. “O quadro dos PSFs, não só na Bahia, mas em todo o país é preocupante. O que vemos são relações de trabalho precarizadas, onde servidores trabalham sem contrato e governantes decidem por conta própria reduzir os investimentos”, avalia.
Fonte: A Tarde
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